05 de Novembro

PROGRAMAÇÃO – 05 DE NOVEMBRO

LOCAL: Sala Walter da Silveira
R. Gen. Labatut, 27 – Barris.

14:00. SESSÃO MARGINAL II 

1. Escolas em luta.
Documentário, 77 min, São Paulo/Brasil, 2017, 12 anos. Direção: Eduardo Consonni, Rodrigo T. Marques e Tiago Tambelli. Sinopse: No estado mais rico e um dos mais conservadores do Brasil, o modus operandi da educação pública sofre um revés quando estudantes secundaristas reagem ao decreto oficial que determina o fechamento de 94 escolas e a realocação dos alunos. A resposta estudantil surpreende.
Em poucos dias, por meio de redes sociais e aplicativos, eles organizam uma reação em uma verdadeira Primavera Secundarista – algo completamente inédito. Ocupam 241 escolas e saem às ruas para protestar. O estado decreta guerra aos estudantes. Toda relação se transforma após uma revolução. ESCOLAS EM LUTA aprende e apreende com essa garotada um novo modo de construção e de estar no mundo.

CLASSIFICAÇÃO – 12 ANOS

 

16:00. SESSÃO MARGINAL III

1. Do Samba ao Sample: Entre duas Culturas
Documentário, 15 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Ruan Lucena.

Sinopse: O lendário sambista Paulo da Portela anda por Oswaldo Cruz e Madureira enquanto depoimentos sobre o feito do sambista vão sendo feitos. O rapper Chico Tadeu canta as glórias de Paulo e o conduz até o seu merecido reconhecimento.

2. Cambinda: onde nada se ensina, tudo se aprende. 
Documentário, 20 min, Nazaré da Mata/PE, 2018. Livre. Direção: Enoo Miranda.

Sinopse: Resistência do Maracatu Rural no interior do estado de Pernambuco, marcado pelo aniversário de 100 anos do Maracatu Cambinda Brasileira.

3. Itapocu.
Documentário, 25 min, , Araquari/SC, 2019, Livre. Direção: André Senna.

Sinopse: Itapocu é um curta-metragem documental que registra a comunidade quilombola de Itapocu no interior do sul do Brasil, e sua tradição centenária do Catumbi,um ritual sincrético que mistura dança, música e diversas manifestações afro-brasileiras.

CLASSIFICAÇÃO – LIVRE

 

17:30. SESSÃO CINEMA E DITADURA.

1. Um Café e Quatro Segundos.
Ficção, 16 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 16 anos. Direção: Cristiano Requião. 

Sinopse: Dois torturadores se encontram para tomar um café depois de mais de trinta anos sem se verem, para acertarem contas daquela época.

2. Codinome Breno.
Documentário, 20 min, Natal/RN, 2018, 10 anos. Direção: Manoel Batista.

Sinopse: A memória possui gavetas que escondem partes do nosso passado, mas o medo e a saudade nos impedem de acessá-las. Para reconstruir o mosaico de memórias familiares, Manoel busca através da origem do nome de seu irmão, dos objetos de família e dos relatos dos amigos mais próximos as peças que faltam nesse quebra-cabeça. A busca por esse nome termina por descortinar passagens da ditadura militar no Brasil.

3. Maraká’nà.
Documentário, 21 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, 16 anos. Realização: Grupo Popular Pesquisa em Ação.

Sinopse: O estádio do Maracanã não é apenas um espaço de lazer, mas, acima de tudo, um espaço de luta. Neste documentário, o Grupo Popular Pesquisa em Ação explora a luta pela educação, pela moradia, pelos direitos indígenas, contra o desenvolvimento do capital. Esta é uma história semelhante a muitas lutas em todo o Brasil, contra os megaeventos e o modelo de desenvolvimento imposto de cima. Este vídeo narra os eventos usando testemunhos dos protagonistas e imagens históricas. O principal objetivo deste projeto é analisar as práticas de resistência desenvolvidas contra a Copa do Mundo de 2014, no Rio de Janeiro. Essa análise é contextualizada com a coleta de depoimentos históricos cruciais, relatos de toda a violência e abusos que ocorrem devido à Copa do Mundo de 2014. O vídeo está geograficamente centrado na área do estádio do Maracanã, uma das áreas onde as contradições do modelo de desenvolvimento caracterizado pelo estado de exceção veio à tona e surgiram diversas estratégias de resistência. Ao redor do estádio do Maracanã, levantaram-se diferentes lutas: aquele do movimento social Não Vai ter Copa, a resistencia indigena da Aldeia Marakana, a lutas contra a remoção da Favela do Metrô Mangueira e da escola Municipal Friedenreich.

4. D’ladin.
Documentario, 04 min, Recife/PE, 2018, Livre. Direção: Yane Mendes.

Sinopse: Registro de um ato na cidade de Recife, onde os personagens entrevistados são pessoas que não estavam acompanhando o ato mais são pessoas que vivenciam as temáticas no seu cotidiano, uma parcela da sociedade que não é enxergado nem por direita nem por esquerda, mais a parcela que faz a cidade se movimentar realmente.

5. Brasil 2020.
Drama, 07 min, Zona Autônoma de Kanibaru, 2019, Livre. Direção: Petter Baiestorf.

Sinopse: O Brasil é governado por uma crentecracia militar em aliança com a grande indústria do Agronegócio e a indústria Armamentista. O livre pensar se tornou uma grande barreira ao governo brasileiro. Anarquistas, professores, artistas, pequenos agricultores orgânicos, editores independentes e livres pensadores se tornaram as novas Bruxas do Século XXI e são os principais alvos dessa cruzada contra a sabedoria.

CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS

 

19:00 – SESSÃO MARGINAL IV

1. João.
Experimental, 03 Min, Maraú/BA e Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Clementino Junior e Márcio Januário.

Sinopse: Experimento poético sobre o “Rei do Candomblé” Joãosinho da Goméia.

2. A Fé.
Documentário, 07 min, Cachoeira/BA e Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Clementino Junior.

Sinopse: 3 vozes de mulheres baianas ecoam suas vozes na paisagem de Cachoeira, na Bahia, falando sobre a fé.

3. Dos Filhos Deste Solo És Mãe.
Ficção, 09 min, Taquaritinga do Norte/PE, 2019, Livre. Direção: Antonio Fargoni.

Sinopse: Ancestralidade é alma. É a força que encoraja um povo desde mil e quinhentos.

4. Por Gerações.
Documentário, 23 min, Baixada Fluminense/RJ e Salvador/BA, 2019, Livre. Direção: Leila Xavier.

Sinopse: O documentário tem por finalidade mostrar o legado religioso e cultural deixado por Iyá Nitinha. No aspecto cultural, Iyá Nitinha, foi a idealizadora da Orquestra de Atabaques Alabe FunFun, patrimônio cultural que mostrar a força do atabaque em nossa cultura . Essa mulher, fincou em Miguel Couto, Baixada Fluminense um pedaço de raiz do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, tradição viva há mais de 150 anos.

5. Nosso Sagrado.
Documentário, 31 Min, Rio de Janeiro/RJ, 2017, 10 anos. Fernando Sousa, Gabriel Barbosa e Jorge Santana.

Sinopse: O documentário investiga a perseguição e o racismo religioso contra o Candomblé e a Umbanda, que foram criminalizadas na Primeira República e na Era Vargas. Durante esse período mais de 200 objetos foram apreendidos pela polícia. As peças sagradas da Umbanda e Candomblé foram expostas como “Coleção Magia Negra” e ainda hoje encontram-se sob a posse do Museu da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. A partir da fala de religiosos, pesquisadores e militantes, buscamos entender a importância do acervo sagrado afro-brasileiro, a luta pela sua libertação e os efeitos do racismo religioso.

CLASSIFICAÇÃO – 10 ANOS