Miranda (MS), 2020.
Locais: Aldeia Mãe Terra, do Povo Terena.
No início de 2020, fomos convidados a realizar exibições da Mostra no Mato Grosso do Sul, na capital Campo Grande e na cidade de Miranda, na Aldeia Mãe Terra, do povo Terena. A Mostra aconteceu entre os dias 16 e 19 de janeiro.
Assim como as edições anteriores, a exibição não teve cobrança de ingressos. Acreditamos que dessa forma facilitaremos o acesso da população, impedida pelos altos custos das atividades culturais, a uma programação de qualidade.
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PROGRAMAÇÃO – 17 DE JANEIRO
LOCAL: Comunidade Quilombola de Tia Eva.
17:00. SESSÃO MARGINAL III
1. João.
Experimental, 03′, Maraú/BA e Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre.
Direção: Clementino Junior e Márcio Januário.
Sinopse: Experimento poético sobre o “Rei do Candomblé” Joãosinho da Goméia.
2. A Fé.
Documentário, 07′, Cachoeira/BA e Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre.
Direção: Clementino Junior.
Sinopse: 3 vozes de mulheres baianas ecoam suas vozes na paisagem de Cachoeira, na Bahia, falando sobre a fé.
3. Dos Filhos Deste Solo És Mãe.
Ficção, 09′, Taquaritinga do Norte/PE, 2019, Livre.
Direção: Antonio Fargoni.
Sinopse: Ancestralidade é alma. É a força que encoraja um povo desde mil e quinhentos.
4. Por Gerações.
Documentário, 23′, Baixada Fluminense/RJ e Salvador/BA, 2019, Livre.
Direção: Leila Xavier.
Sinopse: O documentário tem por finalidade mostrar o legado religioso e cultural deixado por Iyá Nitinha. No aspecto cultural, Iyá Nitinha, foi a idealizadora da Orquestra de Atabaques Alabe FunFun, patrimônio cultural que mostrar a força do atabaque em nossa cultura . Essa mulher, fincou em Miguel Couto, Baixada Fluminense um pedaço de raiz do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, tradição viva há mais de 150 anos.
5. Nosso Sagrado.
Documentário, 31′, Rio de Janeiro/RJ, 2017, 10 anos.
Direção: Fernando Sousa, Gabriel Barbosa e Jorge Santana.
Sinopse: O documentário investiga a perseguição e o racismo religioso contra o Candomblé e a Umbanda, que foram criminalizadas na Primeira República e na Era Vargas. Durante esse período mais de 200 objetos foram apreendidos pela polícia. As peças sagradas da Umbanda e Candomblé foram expostas como “Coleção Magia Negra” e ainda hoje encontram-se sob a posse do Museu da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. A partir da fala de religiosos, pesquisadores e militantes, buscamos entender a importância do acervo sagrado afro-brasileiro, a luta pela sua libertação e os efeitos do racismo religioso.
CLASSIFICAÇÃO – 10 ANOS
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19:30. SESSÃO MARGINAL IV
1. CoroAção.
Experimental, 09′, Rio de Janeiro/RJ, 2019, Livre.
Direção: Juciara Áwô e Luana Arah.
Sinopse: A performer Mariana Maia transita seu corpo pela cidade numa narrativa sensorial que envolve a relação da água na sua ancestralidade enquanto mulher preta.
2. A Pedra.
Documentário, 81′, Rio de Janeiro/RJ, 2019, Livre.
Direção: Davidson Davis Candanda.
Sinopse: Roberto Borges é professor do mestrado em Relações Étnico-Raciais do Cefet-RJ – curso que ele ajudou a criar. A professora Heloise da Costa realiza, numa escola municipal da Vila Cruzeiro, favela do Complexo da Penha (RJ), um projeto que trabalha a construção de identidade de crianças negras.
Aos 42 anos, Adelson Martins tenta terminar o ensino médio e gerir o seu próprio negócio, uma serralheria, com ajuda da esposa.
O filme é um olhar sobre esses três personagens, aborda algumas de suas conquistas na luta antirracista, além de levantar questões sobre racismo na educação.
CLASSIFICAÇÃO – LIVRE