PROGRAMAÇÃO – 15 DE DEZEMBRO
LOCAL: La Cref Revival.34 rue Daubenton, 75005 Paris.
BRÉSIL : CINÉMA NOIR EN MOUVEMENT : REPRÉSENTATIONS AFRO-DIASPORIQUES
15:00. SESSÃO MARGINAL I
1. Odò Pupa.Documentário, 20 min, Salvador/BA, 2018, Livre. Direção: Carine Fiuza. Sinopse: A fala, a imagem, as estatísticas e a repetição tudo comunica, mas pra quem se vocês dão as costas para os motivos pelos quais nossos filhos estão morrendo? Odò Pupa, rio vermelho que flui para Atlântico e testemunha nossa diáspora. 2. Tião.
Ficção, 14 min, Rio de Janeiro/RJ, 2016, 10 anos. Direção: Clementino Junior.
Sinopse: São Sebastião retorna ao Rio de Janeiro contemporâneo, e percebe o quanto esta cidade já não é tão maravilhosa.
3. Encruza.Ficção, 11 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, 16 anos. Direção: Bruna Andrade, Gleyser Ferreira, Maíra Oliveira e Uilton Oliveira.
Sinopse: A partir do conceito de encruzilhada, o curta metragem “Encruza” aborda questões que transpassam os corpos negros. De forma interligada, as narrativas se constroem no encontro das personagens. A elucidação dos conflitos pungentes são as pontas dessa encruzilhada que culminam nesta grande celebração que é o carnaval de rua na Lapa carioca.
4. Negrum3.Documentário, 22 min, São Paulo/SP, 2018, 12 anos. Direção: Diego Paulino.
Sinopse: Entre melanina e planetas longínquos, negrum3 propõe um mergulho na caminhada de jovens negros da cidade de são paulo. um ensaio sobre negritude, viadagem e aspirações espaciais dos filhos da diáspora.
5. Clandestyna.Documentário, 22 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 16 anos. Direção: Duca Caldeira
Sinopse: Um dos projetos finais do LAB NEM, iniciativa que possibilita a participação de pessoas trans no audiovisual, CLANDESTYNA apresenta Dayo, Piranhafudida e Ducarallho. Três travestis pretas da Baixada Fluminense, que recorrem a arte para sobreviver ao país que mais mata transvestigeneres no mundo.
Bate papo com a realizadora Leila Xavier.
CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS
17:00. SESSÃO MARGINAL II
1. Eu não nasci pra ser discreta.Experimental, 15 min, São João de Meriti e Rio de Janeiro/RJ, 2018, 16 anos. Direção: Alek Lean.
Sinopse: Jovens descendentes de negros, japoneses, índios e judeus, falam como é difícil ser afeminado num mundo machista até mesmo no meio LGBTQ onde há certa exigência em ser discreto para poder se relacionar afetivamente e ter uma boa convivência na sociedade em geral. Ao desfilar com trajes de mulher eles mostram que ser feminino não é ser inferior. Afirmação na maquiagem indica momentos difíceis e outros de orgulho para as etnias: O triangulo rosa da era nazista, círculos de guerra indígenas, pintura tribal afro e lábios de gueixa. Com suas declarações eles acreditam estar lutando por seus direitos humanos que são liberdades básicas, que devem ser garantidos a todos os cidadãos, de qualquer parte do mundo.
2. Eu preciso destas palavras escrita.Documentário, 19 min, Sergipe e Rio de Janeiro, 2017, Livre. Direção: Milena Manfredini.
Sinopse: O passado de Arthur Bispo do Rosário é praticamente desconhecido. Sabe-se apenas que era negro, marinheiro e pugilista. Em 1938 é internado na Colônia Juliano Moreira após um delírio místico. Com diagnóstico de esquizofrenia paranoide é iniciada sua peregrinação em busca do divino e da catalogação do universo.
3. Fim de tarde.Ficção, 03 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, Livre. Direção: Hugo Lima.
Sinopse: É urgente e extremamente importante exercitar o olhar sobre corpos negros masculinos, para além da brutalidade e violência. Existe um cotidiano, belo e poético nas vida negras.
4. CoroAção.Experimental, 09 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, Livre. Direção: Juciara Áwô e Luana Arah.
Sinopse: Mulheres negras sustentam a ancestralidade, o lugar de fala e ação no ori. CoroAção subverte rodilhas, baldes, cargas. O trapo insignificante é coroa sagrada. Um corpo negro caminha, erguendo um balde, suportando um oceano, refazendo os passos da própria história.
5. Desaparecidos.Drama, 15 min, Campinas/SP, 2017. 14 anos. Direção: Danddara.
Sinopse: Após uma busca inútil pelo corpo do marido, a viúva silenciosa de um prisioneiro político cria uma maneira simbólica para pôr fim a seu luto e voltar a viver.
6. Por Gerações.Documentário, 23 min, Baixada Fluminense/RJ e Salvador/BA, 2019, Livre. Direção: Leila Xavier.
Sinopse: O documentário tem por finalidade mostrar o legado religioso e cultural deixado por Iyá Nitinha. No aspecto cultural, Iyá Nitinha, foi a idealizadora da Orquestra de Atabaques Alabe FunFun, patrimônio cultural que mostrar a força do atabaque em nossa cultura . Essa mulher, fincou em Miguel Couto, Baixada Fluminense um pedaço de raiz do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, tradição viva há mais de 150 anos.
Bate papo com a cineasta Leila Xavier e a artista plástica Yara Ligiéro.
CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS