05 de outubro

PROGRAMAÇÃO – 05 DE OUTUBRO

LOCAL: CEU – Centro de Artes e Esportes Unificado.
Rod. Amaral Peixoto, 32 – itapeba, Maricá.

15:00. SESSÃO MARGINAL I – CINEMAS NEGRAS: A ESTÉTICA DO CINEMA NEGRO FEMININO CONTEMPORÂNEO

1. Ando feito nuvem.
Experimental, 04 min, João Pessoa/PB, 2018, Livre. Direção: Carine Fiuza. Sinopse: Como nuvem levada pelo vento, sempre em curso, carrega em si a leveza do ar e a foça de Iansã. É capaz de lavar a terra e revolver os mares. Uma mulher negra é vento, é nuvem, é tempestade e revolução… 2. Motriz.
Documentário, 15 min, Salvador/BA, 2018, Livre. Direção: Tais Amordivino. Sinopse: Apesar dos olhos d’agua, Bete carrega consigo um sorriso largo que entrelaça a dor, o afeto e a saudade das filhas. 3. Benguê.
Experimental, 18 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Monique Rodrigues. Sinopse: Benguê é um documentário experimental que ilustra a relação entre a literatura negra e os sentimentos de ancestralidade para uma população afrobrasileira. 4. Cabeças Falantes.
Documentário, 20 min, Campinas/SP, 2017. 10 anos. Direção: Natasha Rodrigues. Sinopse: O curta-metragem Cabeças Falantes retrata a vivência de jovens negros(as) em uma universidade pública. Numa mistura de situações ficcionais com entrevistas, o documentário representa uma forma de inadequação social que aparenta ser sutil externamente, mas que explode internamente nas cabeças desses sujeitos. De maneira sensível, o filme traz um pesado conflito entre vozes de preconceitos e estigmas e o desejo de ocupar o espaço universitário. 5. Sem Asas.
Ficção, 20 min, São Paulo/SP. 2019, Livre. Direção: Renata Martins.

Sinopse: Zu é um garoto negro de doze anos. Ele vai à mercearia comprar farinha de trigo para a sua mãe e, na volta pra casa, descobre que pode voar.

6. Francisca.
Experimental, 10 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 14 anos. Direção: Mariane Duarte e Luandeh Chagas. Sinopse: Francisca, conhecida historicamente como Xica da Silva, cansada de ouvir tantos equívocos espalhados sobre sua vida retorna em pleno século 21 para contar sua própria história.A personagem ganha vida através dos corpos de diversas mulheres negras que se identificam com sua trajetória e luta. E que, por respeito a memória e ancestralidade da diáspora africana,questionam os estigmas impostos por estudiosos sobre Francisca. 7. Odò Pupa.
Documentário, 20 min, Salvador/BA, 2018, Livre. Direção: Carine Fiuza. Sinopse: A fala, a imagem, as estatísticas e a repetição tudo comunica, mas pra quem se vocês dão as costas para os motivos pelos quais nossos filhos estão morrendo? Odò Pupa, rio vermelho que flui para Atlântico e testemunha nossa diáspora. Bate papo com a Curadora Rosa Miranda.

CLASSIFICAÇÃO – 14 ANOS

 

17:00. SESSÃO MARGINAL II

1. Interrogação (ou Psicopata Legalizado).
Animação, 01 min, Guarulhos/SP, 2019, 10 anos. Direção: Moisés Pantolfi.

Sinopse: Chovia na noite de segunda feira (17/09) no Rio de Janeiro. Rodrigo Alexandre da Silva Serrano, de 26 anos, desceu a ladeira para esperar a mulher e os filhos com um guarda-chuva preto. De repente três disparos.

2. Outro Tempo.
Drama, 06 min, Pelotas/RS, 2018, Livre. Direção: Manu Zilveti.

Sinopse: O intervalo de Adélia e Sheila, faxineiras terceirizadas da universidade, é curto: dura o tempo de um cigarro. Nele, elas dividem e debatem seus medos e dilemas – uma possível demissão, os problemas do filho na escola e suas aflições pessoais.

3. A Pedra. 
Documentário, 81 minutos, Rio de Janeiro/RJ, 2019, Livre. Direção: Davidson Davis Candanda. Sinopse: Roberto Borges é professor do mestrado em Relações Étnico-Raciais do Cefet-RJ – curso que ele ajudou a criar.
A professora Heloise da Costa realiza, numa escola municipal da Vila Cruzeiro, favela do Complexo da Penha (RJ), um projeto que trabalha a construção de identidade de crianças negras.
Aos 42 anos, Adelson Martins tenta terminar o ensino médio e gerir o seu próprio negócio, uma serralheria, com ajuda da esposa.
O filme é um olhar sobre esses três personagens, aborda algumas de suas conquistas na luta antirracista, além de levantar questões sobre racismo na educação.

Bate papo com o realizador.

CLASSIFICAÇÃO – LIVRE

 

19:00 – SESSÃO MARGINAL III

1. João.
Experimental, 03 Min, Maraú/BA e Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Clementino Junior e Márcio Januário. Sinopse: Experimento poético sobre o “Rei do Candomblé” Joãosinho da Goméia. 2. Por Gerações.
Documentário, 23 min, Baixada Fluminense/RJ e Salvador/BA, 2019, Livre. Direção: Leila Xavier. Sinopse: O documentário tem por finalidade mostrar o legado religioso e cultural deixado por Iyá Nitinha. No aspecto cultural, Iyá Nitinha, foi a idealizadora da Orquestra de Atabaques Alabe FunFun, patrimônio cultural que mostrar a força do atabaque em nossa cultura . Essa mulher, fincou em Miguel Couto, Baixada Fluminense um pedaço de raiz do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, tradição viva há mais de 150 anos. 3. Dos Filhos Deste Solo És Mãe.
Ficção, 09 min, Taquaritinga do Norte/PE, 2019, Livre. Direção: Antonio Fargoni. Sinopse: Ancestralidade é alma. É a força que encoraja um povo desde mil e quinhentos. 4. A Fé.
Documentário, 07 min, Cachoeira/BA e Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Clementino Junior.

Sinopse: 3 vozes de mulheres baianas ecoam suas vozes na paisagem de Cachoeira, na Bahia, falando sobre a fé.

5. Nosso Sagrado.
Documentário, 31 Min, Rio de Janeiro/RJ, 2017, 10 anos. Fernando Sousa, Gabriel Barbosa e Jorge Santana. Sinopse: O documentário investiga a perseguição e o racismo religioso contra o Candomblé e a Umbanda, que foram criminalizadas na Primeira República e na Era Vargas. Durante esse período mais de 200 objetos foram apreendidos pela polícia. As peças sagradas da Umbanda e Candomblé foram expostas como “Coleção Magia Negra” e ainda hoje encontram-se sob a posse do Museu da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. A partir da fala de religiosos, pesquisadores e militantes, buscamos entender a importância do acervo sagrado afro-brasileiro, a luta pela sua libertação e os efeitos do racismo religioso. Bate papo com realizadorxs.

CLASSIFICAÇÃO – 10 ANOS