07 de Novembro

PROGRAMAÇÃO – 07 DE NOVEMBRO

LOCAL: Sala Walter da Silveira
R. Gen. Labatut, 27 – Barris.

14:00 – SESSÃO MARGINAL VIII

1. Rebento.
Drama, 17 Min, Salvador/BA, 2019, Livre. Direção: Vinicius Eliziário.

Sinopse: Zói, ao saber da gravidez de sua namorada, desata em si, sentimentos suspensos. Pedro, só queria terminar o desenho de sua família.

2. Todos nós cinco milhões.
Documentário, 87 Min, São Paulo/SP, 2019, Livre. Direção: Alexandre Mortagua.

Sinopse: “Todos nós cinco milhões” é um filme híbrido de documentário e ficção sobre abandono paterno no Brasil, baseado num dado divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça em 2013: existem 5,5 milhões de crianças sem o reconhecimento paterno no país. Misturando entrevistas com mães solos, filhos abandonados e pais omissos, o filme retrata novos arranjos familiares protagonizados por mulheres fortes, passando por dificuldades básicas e lidando com pressão externa. “Todos nós cinco milhões” é um retrato contemporâneo sobre família, amor e comunidade no Brasil e América Latina.

Bate papo com o realizador Vinicius Eliziário.

CLASSIFICAÇÃO LIVRE

 

16:00. SESSÃO MARGINAL XIX

1. Cuscuz Peitinho.
Ficção, 15 min, Natal/RN, 2016, 14 anos. Direção: Rodrigo Sena e Julio Castro.

Sinopse: Karol, 27 anos, sempre esteve aos cuidados da tia conservadora. Em sua ausência ele permite se descobrir com a ajuda de um novo amigo.

2. Clandestyna.
Documentário, 22 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 16 anos. Direção: Duca Caldeira

Sinopse: Um dos projetos finais do LAB NEM, iniciativa que possibilita a participação de pessoas trans no audiovisual, CLANDESTYNA apresenta Dayo, Piranhafudida e Ducarallho. Três travestis pretas da Baixada Fluminense, que recorrem a arte para sobreviver ao país que mais mata transvestigeneres no mundo.

3. Eu não nasci pra ser discreta.
Experimental, 15 min, São João de Meriti e Rio de Janeiro/RJ, 2018, 16 anos. Direção: Alek Lean.

Sinopse: Jovens descendentes de negros, japoneses, índios e judeus, falam como é difícil ser afeminado num mundo machista até mesmo no meio LGBTQ onde há certa exigência em ser discreto para poder se relacionar afetivamente e ter uma boa convivência na sociedade em geral. Ao desfilar com trajes de mulher eles mostram que ser feminino não é ser inferior. Afirmação na maquiagem indica momentos difíceis e outros de orgulho para as etnias: O triangulo rosa da era nazista, círculos de guerra indígenas, pintura tribal afro e lábios de gueixa. Com suas declarações eles acreditam estar lutando por seus direitos humanos que são liberdades básicas, que devem ser garantidos a todos os cidadãos, de qualquer parte do mundo.

4. Lyz Parayzo Artista do Fim do Mundo.
Documentário, 15 min, Rio de Janeiro/RJ e Foz do Iguaçu/PR, 2017, 14 anos. Realização: Fernando Santana e Lyz Parayzo. Sinopse: Documentário independente idealizado por Fernando Santana, aluno de LAMC da Universidade Federal da Integração Latino-Americana.
Gravada no Rio de Janeiro, a obra acompanha o inicio da trajetória artística de Lyz Parayzo, artista visual que através de suas obras e performances, coloca em discussão qual o espaço da arte em um corpo não binário provindo da periferia. Lyz, tem o corpo como principal suporte de trabalho e sua performatividade diária como plataforma de pesquisa revelando o descompasso entre o que se diz, o que se faz, o discurso e a prática. Pela falta de autorização, pela intromissão, pela inclusão não desejada, questionando a escola livre que não permite se libertar, a galeria de arte que não inclui o não vendável, o espaço institucional que assimila a transgressão desde que já incorporada pelo sistema.

CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS

 

18:00. SESSÃO MARGINAL X

1. A Estranha velha que enforcava cachorros.
Ficção, 07 min, Manaus/AM, 2018, Livre. Direção: Thiago Morais.

Sinopse: Inspirado no conto “Pio oficio”, do escritor amazonense Carlos Gomes, o curta retrata a relação de um homem com uma estranha beata, em uma pequena trama que envolve um imaginário fantástico.

2. Quentura.
Documentário, 36 Min, Amazônia (Terras Indígenas no Acre e Amazonas), 2018, Livre. Direção: Mari Corrêa.

Sinopse: Muito quente! As piracemas não vêm na época certa e as pimenteiras acabam morrendo com tanta quentura. “É um tempo muito diferente, que nem os espíritos estão conseguindo entender”.

De suas roças, casas e quintais, as mulheres indígenas da Amazônia nos envolvem em seu vasto universo de conhecimentos ao mesmo tempo em que observam os impactos das mudanças climáticas nos seus modos de vida.

3. Em Bora – Além das Margens Amazônicas.
Documentário, 8 Min, Pebas/Peru, 2018, Livre. Direção: Leonardo Carrato.

Sinopse: O projeto de 4 anos é uma história multimídia sobre um homem que se opõe à dizimação de uma cultura milenar. A abordagem é como se estivéssemos em sua mente, sentindo as mudanças psicológicas nessa jornada metafórica sobre a espiritualidade da Amazônia e uma batalha de um xamã não para ser como todo o resto do mundo.

4. Mato Adentro. 
Drama, 20 Min, São Paulo/SP, 2019. 14 anos. Direção: Elton de Almeida.

Sinopse: Província de São Paulo, 1870. Amadi, um homem escravizado, foge por uma mata fechada em busca de um suposto quilombo. Em seu encalço, estão Matias e Zé Crioulo, dois capitães-do-mato com ordens de capturá-lo a todo custo. Mas a mata, em suas profundezas, abriga mistérios e espíritos capazes de cercá-los numa letal armadilha.

CLASSIFICAÇÃO – 14 ANOS

 

19:30 – PANORAMA LUTA INDÍGENA II

1. Nakua pewerewerekae jawabelia.
Experimental, 16 Min, Puerto Gaitán/Colômbia, 2018, Livre. Realização: Margarita Rodriguez Weweli-Lukana e Juma Gitirana Tapuya Marruá.

Sinopse: Vídeo experimental, parte do projeto UNID@S CONTRA LA COLONIZACIÓN: MUCHOS OJOS, UN SOLO CORAZÓN, que mescla as linguagens do documentário e ficção além de três idiomas: sikuani, espanhol e português. Realizado a partir do encontro de diferenças entre a cabilda gobernadora Margarita Rodriguez Weweli-Lukana do Resguardo Sikuani El Merey-La Veradita e da alieníndia urbana, em processo de retomada cultural, Juma Gitirana Tapuya Marruá, oriundas das regiões que passaram, depois da Colonização, a se chamar, respectivamente, Colômbia e Brasil. Este vídeo foi uma tentativa ritual de sanação das dores coloniais, dessas feridas abertas que ainda nos doem a tod@s, humanos y não-humanos: naturezas de Abya Yala.

2. Aikewara – A ressurreição de um povo.
Documentário, 80 min, Tucuruí/PA, 2017, 14 Anos. Direção: Celia Aparecida de Azevedo e Luiz Arnaldo Campos.

Sinopse: Num dia indefinido em 1972 helicópteros desceram na aldeia dos Aikewara – Suruí, no Sul do Pará, trazendo soldados que combatiam a Guerrilha do Araguaia. Com seu território ocupado militarmente começava o maior desafio vivido por um povo acostumado ao longo de sua história a enfrentar diversas ameaças de extinção. Um filme sobre o direito à existência e a resistência para fazer este direito existir. Aikewara, a ressurreição de um povo.

CLASSIFICAÇÃO – 14 ANOS