08 de Novembro

PROGRAMAÇÃO – 08 DE NOVEMBRO

LOCAL: Sala Walter da Silveira
R. Gen. Labatut, 27 – Barris.

14:00. LUIZA BRAGA PRESENTE

Homenagem a realizadora Luiza Braga, vítima de feminicídio, assassinada em junho de 2019.

1. O Grande amor de um lobo.
Documentário, 12 min, São Miguel do Gostoso/RN, 2019, Livre. Direção: Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa.

Sinopse: Na busca pelo verdadeiro amor um jovem faz da realidade seu próprio filme.

2. Vô ar.
Infantil, 10 min, Brasil e China, 2018, Livre. Direção: Milena de Moura Barba.

Sinopse: A jornada de duas crianças, dois avós e uma pipa. Nina chega à Beijing vinda do Brasil para conhecer seus avós paternos mas acaba se envolvendo em uma aventura com Xiao Bo, uma criança criada nos Hutongs de Pequim que decide cooptá-la para a sua missão: empinar a pipa do avô de Nina com o carretel de seu pai falecido.

3. Vó, a senhora é lésbica?
Ficção, 17 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 12 anos. Direção: Bruna Fonseca e Larissa Lima.

Sinopse: Num dos tradicionais almoços na casa da Vó Clarissa, Joana assiste, em choque, seu primo Joaquim soltar a pergunta que dá título ao filme. Para evitar encarar a questão e suas repercussões, ela se desliga daquele momento e passa a revisitar suas memórias de infância naquela casa. Este passeio pelo passado desperta Joana para a possibilidade de compartilhar mais com sua avó do que havia imaginado.

4. Jalí.
Ficção, 12 min, Rio de Janeiro/RJ, 2016, Livre. Direção: Adriano Cipriano e Quesia Pacheco.

Sinopse: Jalí Kebba é um imigrante da Gâmbia que toca kora, harpa oriunda do oeste africano, nas ruas do Rio de Janeiro. Um dia ele acorda e percebe ter sido sabotado pela cidade: seu instrumento não está mais lá.

CLASSIFICAÇÃO – 12 ANOS

 

15:00. SESSÃO MARGINAL XI

1. Abaya: resistência e ancestralidade.
Documentário, 3 min, São Paulo/SP, 2018, 10 anos. Direção: Grazie Pacheco.

Sinopse: O encontro do Ilú Obá de Min, Mães de Maio e UMOJA , sua união, luta, ideais e resistências em uma noite onde a Rainha Mãe toma forma para denunciar a falsa abolição da escravatura.

2. Roda.
Documentário, 07 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, Livre. Direção: Caio Almeida.

Sinopse: Significados da roda e suas particularidades em diversas culturas e costumes.

3. Olha o teatro no meio da rua.
Documentário, 15 min, Guarulhos/SP, 2019, Livre. Direção: Janaina Reis.

Sinopse: A Mostra de Teatro de Rua do Cabuçú, que ao longo de uma década sai às ruas em defesa da APA Cabuçú Tanque Grande é o tema deste documentário, dirigido por Janaina Reis que participa da mostra desde sua segunda edição em 2009, o filme conta por entrevistas e imagens de arquivo o início e desenvolvimento deste projeto que reúne artistas diversos em torno da pauta ambiental que carrega como bandeira.

4. Nas Quebradas do Boi.
Documentário, 21 min, Maceió/AL, 2019, Livre. Direção: Igor Machado.

Sinopse: O Vale do Reginaldo e seus tons periféricos é o palco de uma jornada de sons, cores e fusões criativas. A vivência do grupo musical Tequilla Bomb com o mestre “Zé do Boi” e o grupo cultural “Boi Gavião”, promove uma rica interação da poesia e das vidas de quem faz pulsar a arte na periferia de Maceió.

Bate papo com Fabrício Britto coordenador da Casa do Teatro de Rua da Bahia.

CLASSIFICAÇÃO – 10 ANOS

 

16:30. SESSÃO MARGINAL XII

1. Soccer Boys.
Documentário, 14 min, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP, 2018, Livre. Direção: Carlos Guilherme Vogel. Sinopse: Enquanto se preparam para disputar a Taça da Diversidade, os jogadores do Beescats Soccer Boys discutem questões importantes com relação à homossexualidade no futebol e a homofobia na sociedade contemporânea.
O filme acompanha André e Douglas, dois jogadores do primeiro time de futebol gay do Rio de Janeiro, os quais expõem as mudanças em suas vidas a partir do momento em que ingressaram no time e refletem sobre a forma como isso afeta o contexto mais amplo da discriminação sexual no Brasil. 2. Só sei sentir.
Vídeo-dança, 8 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Xayoncé.

Sinopse: “Sempre me perguntam o que eu danço” é o ponta pé inicial do primeiro curta de Xayoncé. Através da dança e das inquietações direcionadas ao corpo preto e sapatão, Xay enfeitiça a todos com a sua arte.

3. Jésus, Aquela Bixa Preta.
Ficção, 17 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, Livre. Direção: Marcela Lisboa e Raissa Imani.

Sinopse: Jésus é um jovem ambulante no BRT que faz performances a noite porque gosta de dançar e cantar, uma lembrança que traz consigo da sua infância na igreja. Em uma noite de apresentação, ao terminar sente um clima de tensão. Acontece que a violência é inevitável num país homofóbico como o Brasil. Em meio a proteção espiritual de sua mãe, e de sua própria comunidade, Jésus caminha entre a dualidade de viver e morrer.

4. Mandala Num Compasso Diferente.
Documentário, 8 min, Recife/PE, 2014, 12 anos. Direcão: Yane Mendes.

Sinopse: Mandala Num Compasso Diferente é um documentário que trás consigo a parti de uma personagem chamado Beatriz várias questões politicas e sociais a parti do relato dessa jovem que fala um pouco de como em sua identidade ela se reconhece como Nino também. Ex interna da Funase (Fundação de Atendimento Socioeducativo) ela nos apresenta uma juventude de uma grande experiência de vida a parti de várias vivências de lutas e resistências que Bia carrega consigo.

5. Receita para o desastre.
Experimental, 9 min, Recife/PE, 2018, 16 anos. Direção: Akuenda e Rosa Miranda.

Sinopse: Desenvolvido por Rosa Miranda e Akuenda, durante a Residência Receita para o desastre que fez parte da programação do Festival Palco Preto em outubro de 2018, em Recife. O filme perpassa a subjetividade das vidas negras na sociedade brasileira. Com performances e personagens reais Receitas para o desastre é uma arte experimental audiovisual, uma websérie dividida em 4 partes: Mercadoria, Minha pele não é tua carne, Brasil acima de todos, Deus acima de tudo e A lei criminaliza o negro.

CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS

 

18:00. SESSÃO MARGINAL XIII

1. Match.
Experimental, 01 Min, São Paulo/SP, 2017, Livre. Direção: Raquel Freire.

Sinopse: Duas pessoas desconhecidas setam n banco de uma praça. Uma conexão é estabelecida entre elas no silêncio de seus App’s.

2. Reality.
Ficção, 03 Min, São Paulo/SP, 2018, Livre. Direção: Victor Nascimento.

Sinopse: As pessoas passam mais tempo na internet do que vivendo a realidade. A tela do computador, do celular se tornou uma entrada para um novo mundo ou de uma caverna na qual temos medo de sair? Afinal, o que é a realidade?

3. Mood.
Ficção, 03 Min, São Paulo/SP, 2019, Livre. Direção: Raquel Freire.

Sinopse: O curta Mood mostra como o humor de Elis é alterado durante as horas em que passa nas redes sociais. Além do humor, sua produtividade é afetada. É cômico, mas também é trágico.

4. Inhumane I.
Experimental, 19 Min, Vitória/ES, 2018, Livre. Direção: Luiz Will Gama.

Sinopse: O vídeo dialoga sobre o processo de desumanização que a sociedade está vivendo nas últimas décadas. As novas tecnologias nos aproximam ou nos distanciam? As relações pessoais estão sendo administradas por códigos binários, algoritmos, curtidas e número de seguidores. Quais serão as consequências dessa administração não humana? INHUMANE I dialoga sobre o poder das tecnologias na vida de um casal, mas também de certa forma nas nossas vidas. Trata-se de uma construção poética sobre o assunto.

5. Em cima do muro.
Ficção, 15 Min, , Salvador/BA, 2019, 10 Anos. Direção: Hilda Lopes Pontes.

Sinopse: Mergulhada numa depressão profunda, Amélia tenta encontrar nas redes sociais uma aprovação dos seus seguidores, mas, sua falta de bom senso quebrará toda suas expectativas de se tornar uma digital influencer.

Bate papo com a realizadora Hilda Lopes Pontes.

CLASSIFICAÇÃO – 10 ANOS

 

19:30. SESSÃO MARGINAL XIV

1. A Triste Figura.
Horror, 18 min, Salvador/BA, 2018, 12 anos. Direção: Calebe Lopes.

Sinopse: Maria é filha de um pastor evangélico cheio de segredos. Certa noite, pai e filha são seguidos por uma estranha figura encapuzada.

2. Ela mereceu.
Ficção, 01 min, São Paulo/SP, 2018, 14 anos. Direção: Victor Nascimento.

Sinopse: ELA MERECEU, é uma narrativa que percorre nas entrelinhas sobre os relatos de mulheres perante a vulnerabilidade social. Só a empatia permitirá que você compreenda essa narrativa.

3. Culpado. 
Documentário, 01 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, 14 anos. Direção: Alexia Maltner. Sinopse: “O silêncio é o comportamento responsável por esconder a identidade de quem sofre a violência de um dos crimes mais horríveis que existem, o estupro.
Caladas, elas são mulheres que saem cedo para trabalhar, pertencem a diferentes etnias e classes sociais.
A idéia de que a mulher é culpada pela violência que sofre, é na verdade “uma concepção machista”.
Esse é um filme manifesto por todas as vítimas de estupro no Brasil e no mundo.
Não vamos ficar em silêncio, portanto, PAREM de acreditar que a culpa é da vítima.
O culpado é quem ataca, culpado é o agressor!” 4. Marias.
Documentário, 18 min, Rio de Janeiro/RJ, 2017, 12 anos. Direção: Yasmim Dias.

Sinopse: Da proibição de usar uma roupa até o controle do que comer. Cinco histórias. Cinco mulheres que sofreram um relacionamento abusivo e quatro tiveram a coragem e a oportunidade de expor o que passaram por tanto tempo. Uma delas não teve essa chance. Sua filha mais velha, que presenciou todo seu sofrimento, conta tudo o que aconteceu. Depois de tantas, quem será a próxima vítima?

5. Mente Aberta.
Ficção, 08 min, Nova Iguaçu/RJ, 2019, 14 anos. Direção: Getulio Ribeiro.

Sinopse: Após um término de relacionamento, homem confabula sozinho, no banho, sobre razões em que foi abandonado.

6. Estela.
Ficção, 17 min, Salvador/BA, 2017, 12 anos. Direção: Hilda Lopes Pontes.

Sinopse: Estela está no fim da gravidez de seu primeiro filho e precisa terminar de organizar o chá de fraldas do bebê. Para terminar os preparativos da festa, ela pede a ajuda de seu marido, mas nunca é escutada.

7. Sigo Viva.
Drama, 33 min, Belo Horizonte/BH, 2019, 12 anos. Direção: Direção: Letícia Ferreira.

Sinopse: SIGO VIVA é um retrato da superação em ser mulher na sociedade atual. Após sofrer um abuso, Lívia busca na arte e no auto-cuidado um caminho revolucionário para seguir viva.

Bate papo com xs realizadorxs.

CLASSIFICAÇÃO – 14 ANOS