09 de novembro

Programação

Local: Sala Walter da Silveira

14:00 – O que é Cinema Independente?
01 – Conversa Sobre o Cinema Independente
Documentário, 48 min, RJ, 2017. Livre. 
Sinopse: O doc conta com a participação de Marcelo Ikeda, Dellani Lima, Cavi Borges, Cristiano Burlan, Taciano Valério, Marcelo Galvão e Guilherme Whitaker. Abordando o tema Cinema Independente no Brasil, desde sua concepção até seu modo de fazer no país, passando por sua comparação com os de outros países.

 

15:00 – Marginal XIII
01 – Fechadura
Ficção, 6 min, DF, 2017, Livre.
Sinopse: Filha tomou uma decisão muito importante sobre sua vida e precisa contar à Mãe.
02 – Vaca Parida
Fantasia, 17 min, MG, 2016. 10 anos.
Sinopse: Com a morte de sua mãe, um menino vai viver com o dono da fazenda onde ela trabalhava. Leva o que lhe restou: uma vaca.
03 – Essa Dor no Peito
Drama, 17 minutos, RJ, 2016, 12 anos.
Sinopse: Antero é um manipulador de bonecos que se sente preso às próprias arestas. Um homem rígido que afunda cada vez mais em sua dor. Seus devaneios o levam a crer que está sendo traído por Lídia, sua amante e companheira e, num surto, o medo da perda culmina em tragédia.
04 – Balanceia 
Ficção, 8 min, RO, 2017. Livre.
Sinopse: Uma viagem à Ilha de Parintins, na Amazônia, provoca uma fusão de sentimentos em um homem. Depois de vivenciar o festival folclórico da ilha tupinambarana, o viajante se surpreende com crianças ribeirinhas que desafiam a força das águas.
05 – Écharpe Noir
Ficção, 16 min, RJ, 2018, 16 anos.
Sinopse: Em meio ao caos urbano, muitas vezes perdemos a sensibilidade para enxergar beleza no cotidiano, porém, a busca por essa sutileza é algo tão inerente ao ser humano que acabamos por busca-la em outros lugares ou experiências. Martha e Thiago encontram isso um no outro. Contudo, Thiago consegue uma bolsa de intercambio e fica um ano longe de Martha. Seria esse amor e companheirismo capaz de resistir à distância?
06 – Pisciano
Ficção, 2 min, PE, 2018. Livre.
Sinopse: Todos sonham com amor à primeira vista, principalmente os piscianos. Em um dia comum dentro de um ônibus, Alexandre se depara com o olhar de outro passageiro e um momento delicado surge, podendo se tornar algo que perdure durante toda a sua vida ou que dure apenas alguns minutos, Alexandre não tem como saber, mas vai cair de cabeça no que parece ser o começo de uma história de amor.

 

17:00 – Marginal XIV
01 – Manual
Documentário, 7 min, Cuba, 2016. Livre.
Sinopse: A cineasta Letícia Simões passou o primeiro semestre de 2016 frequentando o mestrado na Escuela Internacional de Cinema y TV, em San Antonio de los Baños, Cuba. O resultado está neste curta, em forma epistolar, em que ela conta à mãe suas impressões sobre o país, no momento em que desembarcava ali o presidente norte-americano, Barack Obama, realizava-se o primeiro desfile da Chanel e abriam-se lojas de grifes como Adidas e Clarins. O filme reflete as impressões de uma estrangeira diante da iminência de grandes transformações e do que restará da revolução socialista de 1959.
02 – Você conhece Derréis? 
Documentário, 10 min, PB, 2017. Livre.
Sinopse: Até onde pode sonhar um artista com poucas chances?
03 – Carroça 21
Documentário, 12 min, SP, 2018. Livre.
Sinopse: Maura é mulher, mãe de 7 filhos e catadora de materiais recicláveis na maior cidade da América Latina. Enquanto ela trabalha duro para se manter, tem que lidar com preconceito, invisibilidade e a ignorância de quem não reconhece o valor e a importante função do catador.
04 – Matuto Metropolitano
Documentário, 15 min, SP, 2017. Livre.
Sinopse: Curta metragem sobre o multiartista Marco Antonio Mendes. Paraibano de Campina grande, Marco traz suas histórias de vida e suas obras neste documentário.
05 – A Força das Marias
Documentário, 6 min, RJ, 2017. Livre.
Sinopse: O direito à moradia é uma luta de todos. Na ocupação Vito Giannoti, 28 famílias simbolizam um coletivo de consciência política e comunicação popular. Lá, três Marias representam a força da mulher e suas trajetórias em busca do sentimento de pertencimento, do melhor para suas famílias e um lar para ocupar, sempre com resistência e partilha.
06 – Carne e Casca 
Documentário, 17 min, PE, 2016. Livre.
Sinopse: Nas entranhas do manguezal recifense, existe a Ilha de Deus. Nela, resiste José Joaquim Francisco Filho, também conhecido como “Mosquito”, o mais antigo pescador de sururu em atividade na região. No leito do Rio Capibaribe, um dos mais poluídos do Brasil, Mosquito luta pela sobrevivência e pelo futuro de seus netos.
07 – Majur
Documentário, 20 min, MT, 2018. Livre.
Sinopse: Conheça Majur, chefe de comunicação de uma aldeia no interior de Mato Grosso. O documentário mostra um recorte de um ano de sua vida.

 

19:00 – Marginal XV
01 – Pena e Maracá – A Encantaria do Fundo
Documentário, 29 min, PA, 2017. Livre.
Sinopse: No fundo de rios e igarapés, na mística cidade de Soure, na ilha do Marajó no Brasil, é onde habitam os Encantados. Esses seres de luz, que através de pajés e curadores locais, exercem o poder da cura. A prática de seus ensinamentos e poderes é chamada de Pajelança Cabocla, mais conhecida por Pena e Maracá. Entre cantos e orações, cuias e colheres de pau, batas brancas e cirurgiões da terra, penas e maracás navegaremos pelo mundo invisível da Encantaria do Fundo. Os contos de seus personagens elucidarão o universo dessa prática curativa e o futuro de uma cultura que é uma das mais peculiares da Amazônia.
02 – Talaatay Nder
Documentário, 20 min, Senegal, 2016. Livre.
Sinopse: “Talaatay Nder”, significa em língua Wolof “Terça feira de Nder”, é uma homenagem poética para as mulheres de Nder, na região do Walo, Saint-Louis, Senegal. Em 1820, as Rainhas de Nder, lutaram e escolheram o suicídio coletivo para escapar à escravidão e preservar a sua liberdade e dignidade. A história de Nder continua viva e atualiza-se na modernidade.

 

20:00 – Marginal XVI
01 – Paná Panã
Experimental, 6 min, RJ, 2018. 10 anos.
Sinopse: Através do corpo da atriz Thayná Claudio Mugambi que simboliza esta cidade negra o curta Paná – Panã faz alusões ao genocídio que a nós vem representado pelo enfrentamento, nossas histórias são de luta e estes enfrentamentos se tornam os movimentos centrais de muitas vidas. Retratamos nossas tentativas de circulação pela cidade, as remoções nas favelas e a construção de uma cidade para os ricos, cidade esta restrita as mulheres pobres apenas como força de trabalho ou como objetos sexualizados. Entendendo que nossos passos vêm de longe e nossos enfrentamentos se dão em relação a este sistema racista, machista, misógino, e opressor desdobra- se em vários âmbitos e determinam nossas idas e vindas transitando em uma cidade que nos coloca em condições de subjugadas .Nossos corpos femininos são classificados e massacrados por vários tipos de violências. Padronizadas para serem aceitas, embranquecidas para circular invisibilizadas para servir ao trabalho. O que orienta também nossa relação com os homens nesta sociedade. Se pararmos para observar as suas posturas ,como andam e transitam pela cidade e compararmos a postura de que mulheres de várias idades precisam assumir, veremos uma diferença significativa, tendo em vista que os homens sempre andam de cabeça erguida, postura de dominadores em relação às mulheres, essas por sua vez andam de cabeça baixa e por vezes são obrigadas a passarem curvadas quando se veem diante de um caminho que está dominado por homens. Não podemos falar de resistência sem falar de ancestralidade e representamos o Orixá Onira (que no Brasil é tida como uma qualidade do Orixá Iansã) na transformação desse corpo negro feminino que estará representando essa cidade, Onira representa esta continuidade.
02 – Braços Vazios
Drama, 16 min, ES, 2017. 14 anos.
Sinopse: Vera é uma mãe que perdeu seu filho, Carlos, de forma trágica. Ela não consegue se recuperar do trauma e se apega às lembranças numa tentativa de amenizar seu sofrimento. Até que um dia Vera encontra um bilhete que a obriga a fazer uma escolha. 
03 – Esperando o sábado
Documentário, 14 min, RJ, 2017. 12 anos.
Sinopse: Rejane, Thaís e Thamyres percorrem a cidade para chegar ao seu local de trabalho, no retorno para casa elas só querem curtir uma noite no baile funk, mas se deparam com depoimentos intolerantes.
04 – Maria
Documentário, 17 min, AM, 2017. 12 anos. 
Sinopse: Nascida aos 16, numa cidade ensanguentada por corpos de peito e pau.
05 – Como Ser Racista em 10 Passos 
Ficção, 14 min, MT, 2018. 16 anos. 
Sinopse: Como Ser Racista em 10 passos é um curta provocativo. Traz à tona e confronta o racismo estrutural velado, através de situações sensíveis, normalizadas e naturalizadas que serão facilmente identificadas pelo público. O filme mostra a realidade cotidiana de pessoas negras comumente afetadas pelo racismo enraizado, por atitudes que vão além do verbalmente dito. O racismo é real e precisa ser discutido.
Bate papo: Cinemas Negras – A Estética do Cinema Negro Feminino Contemporâneo.