Cinelândia

PROGRAMAÇÃO – 21 DE SETEMBRO

Local: Praça da Cinelândia.

19:00 – PANORAMA LUTA INDÍGENA II

1. A era do protagonismo indígena.
Documentário, 09 min, Rio de Janeiro/RJ, 2016, Livre. Realização: Eduardo Pereira.

Sinopse: Registros feitos em eventos da Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM) para divulgar seus caminhos a afirmar-se como defensores da harmonia entre todos e com a natureza. Eles falam sobre a importância da cultura indígena para a sociedade, da kupixaua na cidade grande, dos diversos povos que estão sobrevivendo aos massacres que os afetam e precisam se inserir em grandes centros urbanos e universidades para reafirmar a sua dignidade roubada.

2. Laklãnõ/Xokleng: os órfãos do Vale.
Documentário, 31 Min, Florianópolis/SC e Terra Indígena Ibirama Laklãnõ, 2018, 12 anos. Direção: Andressa Santa Cruz e Clara Comandolli.

Sinopse: “Laklãnõ/Xokleng: os órfãos do Vale” é um vídeo documentário que resgata a história da população indígena Laklãnõ/Xokleng, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, relacionando a chegada dos imigrantes europeus em seu território, na metade do século XIX, com as condições atuais. Por perceber a tradição da história oral como forma de reafirmação e preservação dos Laklãnõ/Xokleng, a narrativa baseia-se principalmente no depoimentos de indígenas e se divide em três momentos: (1) a chegada dos imigrantes e o genocídio indígena consequente; (2) a violência e desapropriação de territórios tradicionalmente indígenas, com o alagamento de aldeias após construção da Barragem Norte; e (3) o cenário atual de ameaça aos direitos humanos dos Laklãnõ/Xokleng, como a não homologação da Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ, aguardada desde 2003, e o assassinato do líder indígena Marcondes Namblá, em janeiro de 2018.

3. A Saga da Aldeia Maracanã (2006-2016).
Documentário, 32 Min, Rio de Janeiro/RJ, 2017, Livre. Realização: Eduardo Pereira.

Sinopse: Indígenas remanescentes da Aldeia Maracanã, que se organizaram coletivamente na Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), contam sua história em relação ao prédio do antigo Museu do Índio e sobre a luta por visibilidade na cidade grande.

4. Maraká’nà.
Documentário, 21 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, 16 anos. Realização: Grupo Popular Pesquisa em Ação. Sinopse: O estádio do Maracanã não é apenas um espaço de lazer, mas, acima de tudo, um espaço de luta. Neste documentário, o Grupo Popular Pesquisa em Ação explora a luta pela educação, pela moradia, pelos direitos indígenas, contra o desenvolvimento do capital. Esta é uma história semelhante a muitas lutas em todo o Brasil, contra os megaeventos e o modelo de desenvolvimento imposto de cima. Este vídeo narra os eventos usando testemunhos dos protagonistas e imagens históricas. O principal objetivo deste projeto é analisar as práticas de resistência desenvolvidas contra a Copa do Mundo de 2014, no Rio de Janeiro. Essa análise é contextualizada com a coleta de depoimentos históricos cruciais, relatos de toda a violência e abusos que ocorrem devido à Copa do Mundo de 2014. O vídeo está geograficamente centrado na área do estádio do Maracanã, uma das áreas onde as contradições do modelo de desenvolvimento caracterizado pelo estado de exceção veio à tona e surgiram diversas estratégias de resistência.
Ao redor do estádio do Maracanã, levantaram-se diferentes lutas: aquele do movimento social Não Vai ter Copa, a resistência indígena da Aldeia Marakana, a lutas contra a remoção da Favela do Metrô Mangueira e da escola Municipal Friedenreich.

CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS