cinema nosso

PROGRAMAÇÃO – 17 DE SETEMBRO

LOCAL: Cinema Nosso.
Rua do Rezende, 80 – Lapa.

18:00. SESSÃO MARGINAL VI – CINEMAS NEGRAS: A ESTÉTICA DO CINEMA NEGRO FEMININO CONTEMPORÂNEO

1. Ando feito nuvem.
Experimental, 04 min, João Pessoa/PB, 2018, Livre. Direção: Carine Fiuza. Sinopse: Como nuvem levada pelo vento, sempre em curso, carrega em si a leveza do ar e a foça de Iansã. É capaz de lavar a terra e revolver os mares. Uma mulher negra é vento, é nuvem, é tempestade e revolução… 2. Motriz.
Documentário, 15 min, Salvador/BA, 2018, Livre. Direção: Tais Amordivino. Sinopse: Apesar dos olhos d’agua, Bete carrega consigo um sorriso largo que entrelaça a dor, o afeto e a saudade das filhas. 3. Benguê.
Experimental, 18 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Monique Rodrigues. Sinopse: Benguê é um documentário experimental que ilustra a relação entre a literatura negra e os sentimentos de ancestralidade para uma população afrobrasileira. 4. Cabeças Falantes.
Documentário, 20 min, Campinas/SP, 2017. 10 anos. Direção: Natasha Rodrigues. Sinopse: O curta-metragem Cabeças Falantes retrata a vivência de jovens negros(as) em uma universidade pública. Numa mistura de situações ficcionais com entrevistas, o documentário representa uma forma de inadequação social que aparenta ser sutil externamente, mas que explode internamente nas cabeças desses sujeitos. De maneira sensível, o filme traz um pesado conflito entre vozes de preconceitos e estigmas e o desejo de ocupar o espaço universitário. 5. Sem Asas.
Ficção, 20 min, São Paulo/SP. 2019, Livre. Direção: Renata Martins.

Sinopse: Zu é um garoto negro de doze anos. Ele vai à mercearia comprar farinha de trigo para a sua mãe e, na volta pra casa, descobre que pode voar.

6. Francisca.
Experimental, 10 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 14 anos. Direção: Mariane Duarte e Luandeh Chagas. Sinopse: Francisca, conhecida historicamente como Xica da Silva, cansada de ouvir tantos equívocos espalhados sobre sua vida retorna em pleno século 21 para contar sua própria história.A personagem ganha vida através dos corpos de diversas mulheres negras que se identificam com sua trajetória e luta. E que, por respeito a memória e ancestralidade da diáspora africana,questionam os estigmas impostos por estudiosos sobre Francisca. 7. Odò Pupa.
Documentário, 20 min, Salvador/BA, 2018, Livre. Direção: Carine Fiuza. Sinopse: A fala, a imagem, as estatísticas e a repetição tudo comunica, mas pra quem se vocês dão as costas para os motivos pelos quais nossos filhos estão morrendo? Odò Pupa, rio vermelho que flui para Atlântico e testemunha nossa diáspora. Bate papo com a Curadora Rosa Miranda.

CLASSIFICAÇÃO – 14 ANOS