funarte

PROGRAMAÇÃO – 17 DE OUTUBRO

LOCAL: Galpão 01 – FUNARTE
Rua Januária, 68 – Centro.

14:00. SESSÃO MARGINAL II – EXPERIMENTAL

1. Estranho Animal.
Experimental, 05 min, Belo Horizonte/MG e Brasília/DF, 2019, 12 anos. Direção: Arthur B. Senra.

Sinopse: Estranho animal a ditadura: homens sem asas, pássaros sem pés

2. Morangos.
Experimental, 09 min, Salvador/BA, 2019, 18 anos, Um filme dos Sádicos. Sinopse: MORANGOS é um filme sobre nós mesmos. Um jogo de palavras interpretadas pelos seus próprios autores e orquestradas em velocidade máxima do que se pode chamar de cinema experimental. Vibrante! Alegre! Uma peça que celebra a vida como potência máxima do divino. Procurando a eternidade antes que a gente desapareça. 3. Ano Novo.
Experimental, 12 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: André Sandino. Sinopse: A partir de uma fotografia encontrada na internet surge a necessidade de discutir e contar uma história. Renata Ama Robson, mas isso não é suficiente. 4. Lésbica.
Experimental, 06 min, Cachoeira/BA, 2018, Livre. Direção: Marina Pontes.

Sinopse: “Quando me dei conta do que eu era, meu reflexo no espelho sorriu, embora eu mesma estivesse envolta em lágrimas” Thalita Coelho.

5. Glicerina.
Experimental, 02 min, Recife/PE, 2018, Livre. Direção: Xulia Doxagui. Sinopse: “Fazer sabão” é um termo pernambucano usado pejorativamente para descrever práticas sexuais entre mulheres. Marsala e Blanca experimentam as possibilidades sensoriais com seus corpos. A conexão das duas cores-pigmento dá origem à cor-de-rosa, associada à performance de uma feminilidade estereotipada, frágil, e submissa ao masculino. GLICERINA é um video-manifesto em exaltação ao prazer feminino. 6. O Baleiro.
Experimental, 5 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Nádia Oliveira. Sinopse: A vida está cinza como a cidade. Quase nenhum diálogo sobre a banalização do uso de remédios, principalmente os psicoterápicos, forma uma espécie de tabu que, ao mesmo tempo, naturaliza a medicalização desenfreada e gera o não-reconhecimento do caráter social dessa patologização em massa. 7. Ato.Ser.
Experimetal, 03 min, São Paulo/SP, 2019, Livre. Direção: Jezz Chimera. Sinopse: Um olhar sobre a existência, a arte, os meios de produção de massa e o lugar do ser humano em seu trânsito pela vida. 8. Pindorama.
Experimental, 01 min, Salto/SP, 2017, 10 anos. Direção: Camilla Jan. Sinopse: Pindorama é curta de 1 min com imagens que demonstram um Brasil que nós conhecemos, uma terra tomada e re-nomeada, re-significada. Um re-nascimento para a nossa terra. 9. Santinhos.
Experimental, 09 min, São Paulo/SP, 2019, Livre. Direção: Rosana Borges Silva e Melquior Brito.

Sinopse: A sujeira das eleições brasileiras de 2018 ficaram para sempre marcadas no solo brasileiro.

10. Interrogação Dilacerante.
Experimental, 05 min, São Paulo/SP, 2019, Livre. Direção: Helena Santos, Jezz Chimera e Lívia Di Fabio. Sinopse: Uma reflexão sobre as contradições políticas e históricas brasileiras, tendo como eixo central, o nacionalismo, o radicalismo e a ameaça à democracia. 11. Movimento.
Experimental, 03 min, Florianópolis/SC, 2018, Livre. Realização: Duo Stranglocope. Sinopse: Investiga como nossos corpos respondem/falam nos ambientes artísticos e de luta e ação social nas ruas no atual desgoverno das coisas. Num balé corpóreo as imagens jogam com os movimentos de contra-ataque, resistência, rebeldia,buscando responder às atuais crises globais e locais, às voltas ultraconservadoras, às políticas migratórias, aos “golpes legais” do Brasil, ao extermínio de minorias e de seus representantes, ao racismo, ao ódio de classe e à xenofobia. 12. Entre Aspas.
Experimental, 04 Min, Duque de Caxias/RJ, 2018, Livre. Realização: Heraldo HB. Sinopse: Dizem cada coisa por aí, rapá… Bate papo com realizadorxs.

CLASSIFICAÇÃO – 18 ANOS

 

16:00. PANORAMA LUTA INDÍGENA I

1. A era do protagonismo indígena.
Documentário, 09 min, Rio de Janeiro/RJ, 2016, Livre. Realização: Eduardo Pereira.

Sinopse: Registros feitos em eventos da Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM) para divulgar seus caminhos a afirmar-se como defensores da harmonia entre todos e com a natureza. Eles falam sobre a importância da cultura indígena para a sociedade, da kupixaua na cidade grande, dos diversos povos que estão sobrevivendo aos massacres que os afetam e precisam se inserir em grandes centros urbanos e universidades para reafirmar a sua dignidade roubada.

2. Laklãnõ/Xokleng: os órfãos do Vale.
Documentário, 31 Min, Florianópolis/SC e Terra Indígena Ibirama Laklãnõ, 2018, 12 anos. Direção: Andressa Santa Cruz e Clara Comandolli.

Sinopse: “Laklãnõ/Xokleng: os órfãos do Vale” é um vídeo documentário que resgata a história da população indígena Laklãnõ/Xokleng, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, relacionando a chegada dos imigrantes europeus em seu território, na metade do século XIX, com as condições atuais. Por perceber a tradição da história oral como forma de reafirmação e preservação dos Laklãnõ/Xokleng, a narrativa baseia-se principalmente no depoimentos de indígenas e se divide em três momentos: (1) a chegada dos imigrantes e o genocídio indígena consequente; (2) a violência e desapropriação de territórios tradicionalmente indígenas, com o alagamento de aldeias após construção da Barragem Norte; e (3) o cenário atual de ameaça aos direitos humanos dos Laklãnõ/Xokleng, como a não homologação da Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ, aguardada desde 2003, e o assassinato do líder indígena Marcondes Namblá, em janeiro de 2018.

3. A Saga da Aldeia Maracanã (2006-2016).
Documentário, 32 Min, Rio de Janeiro/RJ, 2017, Livre. Realização: Eduardo Pereira.

Sinopse: Indígenas remanescentes da Aldeia Maracanã, que se organizaram coletivamente na Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), contam sua história em relação ao prédio do antigo Museu do Índio e sobre a luta por visibilidade na cidade grande.

4. Maraká’nà.
Documentário, 21 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, 16 anos. Realização: Grupo Popular Pesquisa em Ação. Sinopse: O estádio do Maracanã não é apenas um espaço de lazer, mas, acima de tudo, um espaço de luta. Neste documentário, o Grupo Popular Pesquisa em Ação explora a luta pela educação, pela moradia, pelos direitos indígenas, contra o desenvolvimento do capital. Esta é uma história semelhante a muitas lutas em todo o Brasil, contra os megaeventos e o modelo de desenvolvimento imposto de cima. Este vídeo narra os eventos usando testemunhos dos protagonistas e imagens históricas. O principal objetivo deste projeto é analisar as práticas de resistência desenvolvidas contra a Copa do Mundo de 2014, no Rio de Janeiro. Essa análise é contextualizada com a coleta de depoimentos históricos cruciais, relatos de toda a violência e abusos que ocorrem devido à Copa do Mundo de 2014. O vídeo está geograficamente centrado na área do estádio do Maracanã, uma das áreas onde as contradições do modelo de desenvolvimento caracterizado pelo estado de exceção veio à tona e surgiram diversas estratégias de resistência.
Ao redor do estádio do Maracanã, levantaram-se diferentes lutas: aquele do movimento social Não Vai ter Copa, a resistência indígena da Aldeia Marakana, a lutas contra a remoção da Favela do Metrô Mangueira e da escola Municipal Friedenreich.

CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS

 

18:00. SESSÃO MARGINAL III – CINEMA E DITADURA

1. Um Café e Quatro Segundos.
Ficção, 16 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 16 anos. Direção: Cristiano Requião. 

Sinopse: Dois torturadores se encontram para tomar um café depois de mais de trinta anos sem se verem, para acertarem contas daquela época.

2. Codinome Breno.
Documentário, 20 min, Natal/RN, 2018, 10 anos. Direção: Manoel Batista.

Sinopse: A memória possui gavetas que escondem partes do nosso passado, mas o medo e a saudade nos impedem de acessá-las. Para reconstruir o mosaico de memórias familiares, Manoel busca através da origem do nome de seu irmão, dos objetos de família e dos relatos dos amigos mais próximos as peças que faltam nesse quebra-cabeça. A busca por esse nome termina por descortinar passagens da ditadura militar no Brasil.

3. Maraká’nà.
Documentário, 21 min, Rio de Janeiro/RJ, 2019, 16 anos. Realização: Grupo Popular Pesquisa em Ação.

Sinopse: O estádio do Maracanã não é apenas um espaço de lazer, mas, acima de tudo, um espaço de luta. Neste documentário, o Grupo Popular Pesquisa em Ação explora a luta pela educação, pela moradia, pelos direitos indígenas, contra o desenvolvimento do capital. Esta é uma história semelhante a muitas lutas em todo o Brasil, contra os megaeventos e o modelo de desenvolvimento imposto de cima. Este vídeo narra os eventos usando testemunhos dos protagonistas e imagens históricas. O principal objetivo deste projeto é analisar as práticas de resistência desenvolvidas contra a Copa do Mundo de 2014, no Rio de Janeiro. Essa análise é contextualizada com a coleta de depoimentos históricos cruciais, relatos de toda a violência e abusos que ocorrem devido à Copa do Mundo de 2014. O vídeo está geograficamente centrado na área do estádio do Maracanã, uma das áreas onde as contradições do modelo de desenvolvimento caracterizado pelo estado de exceção veio à tona e surgiram diversas estratégias de resistência. Ao redor do estádio do Maracanã, levantaram-se diferentes lutas: aquele do movimento social Não Vai ter Copa, a resistencia indigena da Aldeia Marakana, a lutas contra a remoção da Favela do Metrô Mangueira e da escola Municipal Friedenreich.

4. D’ladin.
Documentario, 04 min, Recife/PE, 2018, Livre. Direção: Yane Mendes.

Sinopse: Registro de um ato na cidade de Recife, onde os personagens entrevistados são pessoas que não estavam acompanhando o ato mais são pessoas que vivenciam as temáticas no seu cotidiano, uma parcela da sociedade que não é enxergado nem por direita nem por esquerda, mais a parcela que faz a cidade se movimentar realmente.

5. Brasil 2020.
Drama, 07 min, Zona Autônoma de Kanibaru, 2019, Livre. Direção: Petter Baiestorf.

Sinopse: O Brasil é governado por uma crentecracia militar em aliança com a grande indústria do Agronegócio e a indústria Armamentista. O livre pensar se tornou uma grande barreira ao governo brasileiro. Anarquistas, professores, artistas, pequenos agricultores orgânicos, editores independentes e livres pensadores se tornaram as novas Bruxas do Século XXI e são os principais alvos dessa cruzada contra a sabedoria.

CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS