FUNARTE

PROGRAMAÇÃO – 19 DE OUTUBRO

LOCAL: Galpão 01 – FUNARTE
Rua Januária, 68 – Centro.

14:00. LUIZA BRAGA PRESENTE 

Homenagem a realizadora Luiza Braga, vítima de feminicídio, assassinada em junho de 2019.

1. O Grande amor de um lobo.
Documentário, 12 min, São Miguel do Gostoso/RN, 2019, Livre. Direção: Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa.

Sinopse: Na busca pelo verdadeiro amor um jovem faz da realidade seu próprio filme.

2. Vô ar.
Infantil, 10 min, Brasil e China, 2018, Livre. Direção: Milena de Moura Barba.

Sinopse: A jornada de duas crianças, dois avós e uma pipa. Nina chega à Beijing vinda do Brasil para conhecer seus avós paternos mas acaba se envolvendo em uma aventura com Xiao Bo, uma criança criada nos Hutongs de Pequim que decide cooptá-la para a sua missão: empinar a pipa do avô de Nina com o carretel de seu pai falecido.

3. Vó, a senhora é lésbica?
Ficção, 17 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 12 anos. Direção: Bruna Fonseca e Larissa Lima.

Sinopse: Num dos tradicionais almoços na casa da Vó Clarissa, Joana assiste, em choque, seu primo Joaquim soltar a pergunta que dá título ao filme. Para evitar encarar a questão e suas repercussões, ela se desliga daquele momento e passa a revisitar suas memórias de infância naquela casa. Este passeio pelo passado desperta Joana para a possibilidade de compartilhar mais com sua avó do que havia imaginado.

4. Jalí.
Ficção, 12 min, Rio de Janeiro/RJ, 2016, Livre. Direção: Adriano Cipriano e Quesia Pacheco.

Sinopse: Jalí Kebba é um imigrante da Gâmbia que toca kora, harpa oriunda do oeste africano, nas ruas do Rio de Janeiro. Um dia ele acorda e percebe ter sido sabotado pela cidade: seu instrumento não está mais lá.

CLASSIFICAÇÃO – 12 ANOS

 

15:00. SESSÃO MARGINAL XI – CINEMAS NEGRAS: A ESTÉTICA DO CINEMA NEGRO FEMININO CONTEMPORÂNEO

1. Ando feito nuvem.
Experimental, 04 min, João Pessoa/PB, 2018, Livre. Direção: Carine Fiuza.

Sinopse: Como nuvem levada pelo vento, sempre em curso, carrega em si a leveza do ar e a foça de Iansã. É capaz de lavar a terra e revolver os mares. Uma mulher negra é vento, é nuvem, é tempestade e revolução…

2. Motriz.
Documentário, 15 min, Salvador/BA, 2018, Livre. Direção: Tais Amordivino.

Sinopse: Apesar dos olhos d’agua, Bete carrega consigo um sorriso largo que entrelaça a dor, o afeto e a saudade das filhas.

3. Benguê.
Experimental, 18 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Monique Rodrigues.

Sinopse: Benguê é um documentário experimental que ilustra a relação entre a literatura negra e os sentimentos de ancestralidade para uma população afrobrasileira.

4. Cabeças Falantes.
Documentário, 20 min, Campinas/SP, 2017. 10 anos. Direção: Natasha Rodrigues.

Sinopse: O curta-metragem Cabeças Falantes retrata a vivência de jovens negros(as) em uma universidade pública. Numa mistura de situações ficcionais com entrevistas, o documentário representa uma forma de inadequação social que aparenta ser sutil externamente, mas que explode internamente nas cabeças desses sujeitos. De maneira sensível, o filme traz um pesado conflito entre vozes de preconceitos e estigmas e o desejo de ocupar o espaço universitário.

5. Sem Asas.
Ficção, 20 min, São Paulo/SP. 2019, Livre. Direção: Renata Martins.

Sinopse: Zu é um garoto negro de doze anos. Ele vai à mercearia comprar farinha de trigo para a sua mãe e, na volta pra casa, descobre que pode voar.

6. Francisca.
Experimental, 10 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 14 anos. Direção: Mariane Duarte e Luandeh Chagas.

Sinopse: Francisca, conhecida historicamente como Xica da Silva, cansada de ouvir tantos equívocos espalhados sobre sua vida retorna em pleno século 21 para contar sua própria história.A personagem ganha vida através dos corpos de diversas mulheres negras que se identificam com sua trajetória e luta. E que, por respeito a memória e ancestralidade da diáspora africana,questionam os estigmas impostos por estudiosos sobre Francisca.

7. Odò Pupa.
Documentário, 20 min, Salvador/BA, 2018, Livre. Direção: Carine Fiuza.

Sinopse: A fala, a imagem, as estatísticas e a repetição tudo comunica, mas pra quem se vocês dão as costas para os motivos pelos quais nossos filhos estão morrendo? Odò Pupa, rio vermelho que flui para Atlântico e testemunha nossa diáspora.

CLASSIFICAÇÃO – 14 ANOS

 

17:00. SESSÃO MARGINAL XIII

1. Cartuchos de Super Nintendo em Anéis de Saturno.
Ficção, 20 min, Fortaleza/CE, 2018, 10 anos. Direção: Leon Reis.

Sinopse: Diante da dor, solidão e desespero, um homem negro assopra um cartucho de Super Nintendo em uma encruzilhada.

2. Tempo.
Ficção, 15 min, Salvador/BA, 2018, Livre. Direção: Victor Uchôa.

Sinopse: João, jovem fotógrafo, volta a sua cidade natal e encontra o avô com a memória fragmentada pelo Alzheimer.

3. Quilombo Mata Cavalo.
Documentário, 20 min, Nossa Senhora do Livramento/MT, 2018, Livre. Direção: Jurandir Amaral.

Sinopse: No Quilombo Mata Cavalo, quilombolas distribuídos em seis comunidades resistem para preservar seus traços culturais, manter a integração comunitária e conquistar a regularização das terras herdadas de seus ancestrais.

4. Baixa Funda, O Destino de um Povo.
Documentário, 15 min, Urucuia/MG, 2018, Livre. Direção: Marcello Sannyos.

Sinopse: Dona Joana, descendente de negros e índios, mãe de 11 filhos, relata suas histórias, anseios, crenças e o cotidiano na lida da vida rural na Comunidade Baixa Funda, em Urucuia, Minas Gerais.“A história começa a partir do relato oral que a matriarca da comunidade, Dona Joana Martiliana, com seu 1,50 metros de altura, olhar sereno, de voz rouca, de pele negra e enrugada, com dentes apenas na parte inferior da boca e de aparência forte, com mãos calejadas da roça e de traços marcados pela simplicidade. Ela é a personagem central e a figura mais emblemática da comunidade. Por ser a mais velha, esta senhora guarda a sabedoria da vida e a história de seus antecedentes. É ela que transmite oralmente, assim como aprendeu, do seu modo simples, os fatos e causos ocorridos nos tempos passados.”

CLASSIFICAÇÃO – 10 ANOS

 

18:30. SESSÃO MARGINAL XV

1. Interrogação (ou Psicopata Legalizado).
Animação, 01 min, Guarulhos/SP, 2019, 10 anos. Direção: Moisés Pantolfi.

Sinopse: Chovia na noite de segunda feira (17/09) no Rio de Janeiro. Rodrigo Alexandre da Silva Serrano, de 26 anos, desceu a ladeira para esperar a mulher e os filhos com um guarda-chuva preto. De repente três disparos.

2. Outro Tempo.
Drama, 06 min, Pelotas/RS, 2018, Livre. Direção: Manu Zilveti.

Sinopse: O intervalo de Adélia e Sheila, faxineiras terceirizadas da universidade, é curto: dura o tempo de um cigarro. Nele, elas dividem e debatem seus medos e dilemas – uma possível demissão, os problemas do filho na escola e suas aflições pessoais.

3. A Pedra. 
Documentário, 81 minutos, Rio de Janeiro/RJ, 2019, Livre. Direção: Davidson Davis Candanda. Sinopse: Roberto Borges é professor do mestrado em Relações Étnico-Raciais do Cefet-RJ – curso que ele ajudou a criar.
A professora Heloise da Costa realiza, numa escola municipal da Vila Cruzeiro, favela do Complexo da Penha (RJ), um projeto que trabalha a construção de identidade de crianças negras.
Aos 42 anos, Adelson Martins tenta terminar o ensino médio e gerir o seu próprio negócio, uma serralheria, com ajuda da esposa.
O filme é um olhar sobre esses três personagens, aborda algumas de suas conquistas na luta antirracista, além de levantar questões sobre racismo na educação.

Bate papo com o realizador Davidson Davis Candanda.

CLASSIFICAÇÃO – LIVRE