FUNARTE

PROGRAMAÇÃO – 16 DE OUTUBRO

LOCAL: Galpão 01 – FUNARTE
Rua Januária, 68 – Centro.

16:30. SESSÃO DE ABERTURA

1. Custos.
Documentário, 20 min, Brasil, 2018, Livre. Direção: Marilene Ribeiro. Sinopse: Em resposta ao investimento dos últimos anos na construção de grandes hidrelétricas como solução para o crescimento econômico ‘sustentável’ do Brasil, CUSTOS aborda as transformações que tais empreendimentos ocasionam no ambiente local e nas pessoas que ali vivem. Moradores das regiões atingidas por três projetos de hidrelétricas – Sobradinho (Bahia, 1971-1978), Belo Monte (Pará, 2011-em construção) e Panambi (Rio Grande do Sul, planejada para ser construída em um futuro próximo) – desenham, cantam e falam sobre suas percepções acerca das situações vividas em depoimentos emocionados que discorrem sobre a imaterialidade dos custos envolvidos em tais obras. CUSTOS é uma reflexão sensível sobre violações, sobre o colapso da natureza, sobre identidade e memórias, agora submersas, porém vivas. 2. Monólogo Ao Pé do Ouvido.
Video-Performance, 02 Min, Brumadinho/MG, 2019, Livre. Realização: Francisco Pereira e Daniel Bretas.

Sinopse: SOBRE TRAGÉDIAS ESPERADAS, NÃO-EVITADAS.

O medo dá origem ao mal
O homem coletivo sente a necessidade de lutar
O orgulho, a arrogância, a glória
Enche a imaginação de domínio
São demônios os que destroem o poder
Bravio da humanidade.

Chico Science, “Banditismo Por Uma Questão de Classe”, 1994.

3. LAMA: O Crime Vale no Brasil.  A tragédia de Brumadinho.
Documentário, 77 Min, Brumadinho/MG. 2019, Direção: Carlos Pronzato e Richardson Pontone. Sinopse: No dia 25 de janeiro de 2019, a barragem do Córrego do Feijão rompe em Brumadinho, espalhando um mar de lama pela região. A barragem pertencia à mineradora Vale S.A. Desde o episódio uma equipe esteve entre estradas, ruas e lama para registrar o cenário e captar as vozes que nos curtos intervalos dos helicópteros enunciaram seu testemunho da tragédia. Este documentário de intervenção política foi produzido de forma independente, trazendo mais de 50 entrevistas com especialistas no assunto, moradores da região, militantes de movimentos sociais e representantes de órgãos oficiais, além de materiais relacionados com o episódio, reunidos minuciosamente.

CLASSIFICAÇÃO – LIVRE

 

18:30. SESSÃO MARGINAL I

1. Ruas da Discórdia.
Animação, 05 Min, Feira de Santana e Salvador/BA, 2019, 12 Anos. Direção: Gean Almeida.

Sinopse: O que pode estar atrelado a um simples nome de rua? Qual critérios para se nomear uma rua? Salvador, primeira capital do Brasil e Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, são os cenários dessa investigação urbana que busca refletir acerca de alguns nomes de ruas e o que essas personalidades representou para a história do Brasil e para seu povo, e como isso interfere na atualidade.

2. Pedalar é suave.
Documentário, 26 Min, Brasília/DF, 2018, 12 anos. Direção: Flora Gondim.

Sinopse: Em 2017 o ciclista, sociólogo e ativista Raul Aragão foi atropelado e morto na avenida L2 Norte em Brasília, Pedalar é Suave é um documentário idealizado e dirigido pela irmã de Raul Aragão, que procura desvendar os problemas de mobilidade urbana na capital através do caso de Raul e de outros ciclistas da cidade.

3. Tupinambá Lambido.
Documentário, 11 Min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 12 Anos. Direção: Lucas Parente.

Sinopse: Tupinambá Lambido é o nome de uma campanha de cartazes lambe-lambe realizada por um grupo de artistas que vivem e trabalham no Rio de Janeiro. Os cartazes do grupo adotam o grande formato (3,20 por 1,90 metros) utilizados na divulgação de shows e eventos na cidade, porém subvertem essa mídia popular trabalhando com humor a resistência ao golpe de estado que levou à deposição da Presidenta Dilma Rousseff em 2016.

4. Vidas Cinzas.
Documentário, 15 Min, Rio de Janeiro/RJ, 2017, 12 Anos. Direção: Leonardo Martinelli.

Sinopse: Um falso documentário sobre a atual crise social, política e econômica no Brasil, onde o governo corta as cores do Rio de Janeiro, deixando a cidade em preto e branco.

CLASSIFICAÇÃO – 12 ANOS