Hélio Oiticica

PROGRAMAÇÃO – 16 DE SETEMBRO

LOCAL: Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica.
Rua Luís de Camões, 68 – Centro.

14:00. SESSÃO MARGINAL I – EXPERIMENTAL

1. Estranho Animal.
Experimental, 05 min, Belo Horizonte/MG e Brasília/DF, 2019, 12 anos. Direção: Arthur B. Senra.

Sinopse: Estranho animal a ditadura: homens sem asas, pássaros sem pés

2. Morangos.
Experimental, 09 min, Salvador/BA, 2019, 18 anos, Um filme dos Sádicos. Sinopse: MORANGOS é um filme sobre nós mesmos. Um jogo de palavras interpretadas pelos seus próprios autores e orquestradas em velocidade máxima do que se pode chamar de cinema experimental. Vibrante! Alegre! Uma peça que celebra a vida como potência máxima do divino. Procurando a eternidade antes que a gente desapareça. 3. Ano Novo.
Experimental, 12 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: André Sandino. Sinopse: A partir de uma fotografia encontrada na internet surge a necessidade de discutir e contar uma história. Renata Ama Robson, mas isso não é suficiente. 4. Lésbica.
Experimental, 06 min, Cachoeira/BA, 2018, Livre. Direção: Marina Pontes.

Sinopse: “Quando me dei conta do que eu era, meu reflexo no espelho sorriu, embora eu mesma estivesse envolta em lágrimas” Thalita Coelho.

5. Glicerina.
Experimental, 02 min, Recife/PE, 2018, Livre. Direção: Xulia Doxagui. Sinopse: “Fazer sabão” é um termo pernambucano usado pejorativamente para descrever práticas sexuais entre mulheres. Marsala e Blanca experimentam as possibilidades sensoriais com seus corpos. A conexão das duas cores-pigmento dá origem à cor-de-rosa, associada à performance de uma feminilidade estereotipada, frágil, e submissa ao masculino. GLICERINA é um video-manifesto em exaltação ao prazer feminino. 6. O Baleiro.
Experimental, 5 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, Livre. Direção: Nádia Oliveira. Sinopse: A vida está cinza como a cidade. Quase nenhum diálogo sobre a banalização do uso de remédios, principalmente os psicoterápicos, forma uma espécie de tabu que, ao mesmo tempo, naturaliza a medicalização desenfreada e gera o não-reconhecimento do caráter social dessa patologização em massa. 7. Ato.Ser.
Experimetal, 03 min, São Paulo/SP, 2019, Livre. Direção: Jezz Chimera. Sinopse: Um olhar sobre a existência, a arte, os meios de produção de massa e o lugar do ser humano em seu trânsito pela vida. 8. Pindorama.
Experimental, 01 min, Salto/SP, 2017, 10 anos. Direção: Camilla Jan. Sinopse: Pindorama é curta de 1 min com imagens que demonstram um Brasil que nós conhecemos, uma terra tomada e re-nomeada, re-significada. Um re-nascimento para a nossa terra. 9. Santinhos.
Experimental, 09 min, São Paulo/SP, 2019, Livre. Direção: Rosana Borges Silva e Melquior Brito.

Sinopse: A sujeira das eleições brasileiras de 2018 ficaram para sempre marcadas no solo brasileiro.

10. Interrogação Dilacerante.
Experimental, 05 min, São Paulo/SP, 2019, Livre. Direção: Helena Santos, Jezz Chimera e Lívia Di Fabio. Sinopse: Uma reflexão sobre as contradições políticas e históricas brasileiras, tendo como eixo central, o nacionalismo, o radicalismo e a ameaça à democracia. 11. Movimento.
Experimental, 03 min, Florianópolis/SC, 2018, Livre. Realização: Duo Stranglocope. Sinopse: Investiga como nossos corpos respondem/falam nos ambientes artísticos e de luta e ação social nas ruas no atual desgoverno das coisas. Num balé corpóreo as imagens jogam com os movimentos de contra-ataque, resistência, rebeldia,buscando responder às atuais crises globais e locais, às voltas ultraconservadoras, às políticas migratórias, aos “golpes legais” do Brasil, ao extermínio de minorias e de seus representantes, ao racismo, ao ódio de classe e à xenofobia. 12. Entre Aspas.
Experimental, 04 Min, Duque de Caxias/RJ, 2018, Livre. Realização: Heraldo HB. Sinopse: Dizem cada coisa por aí, rapá… Bate papo com realizadorxs.

CLASSIFICAÇÃO – 18 ANOS

 

16:00. SESSÃO MARGINAL III

1. Cuscuz Peitinho.
Ficção, 15 min, Natal/RN, 2016, 14 anos. Direção: Rodrigo Sena e Julio Castro.

Sinopse: Karol, 27 anos, sempre esteve aos cuidados da tia conservadora. Em sua ausência ele permite se descobrir com a ajuda de um novo amigo.

2. Clandestyna.
Documentário, 22 min, Rio de Janeiro/RJ, 2018, 16 anos. Direção: Duca Caldeira

Sinopse: Um dos projetos finais do LAB NEM, iniciativa que possibilita a participação de pessoas trans no audiovisual, CLANDESTYNA apresenta Dayo, Piranhafudida e Ducarallho. Três travestis pretas da Baixada Fluminense, que recorrem a arte para sobreviver ao país que mais mata transvestigeneres no mundo.

3. Eu não nasci pra ser discreta.
Experimental, 15 min, São João de Meriti e Rio de Janeiro/RJ, 2018, 16 anos. Direção: Alek Lean.

Sinopse: Jovens descendentes de negros, japoneses, índios e judeus, falam como é difícil ser afeminado num mundo machista até mesmo no meio LGBTQ onde há certa exigência em ser discreto para poder se relacionar afetivamente e ter uma boa convivência na sociedade em geral. Ao desfilar com trajes de mulher eles mostram que ser feminino não é ser inferior. Afirmação na maquiagem indica momentos difíceis e outros de orgulho para as etnias: O triangulo rosa da era nazista, círculos de guerra indígenas, pintura tribal afro e lábios de gueixa. Com suas declarações eles acreditam estar lutando por seus direitos humanos que são liberdades básicas, que devem ser garantidos a todos os cidadãos, de qualquer parte do mundo.

4. Lyz Parayzo Artista do Fim do Mundo.
Documentário, 15 min, Rio de Janeiro/RJ e Foz do Iguaçu/PR, 2017, 14 anos. Realização: Fernando Santana e Lyz Parayzo. Sinopse: Documentário independente idealizado por Fernando Santana, aluno de LAMC da Universidade Federal da Integração Latino-Americana.
Gravada no Rio de Janeiro, a obra acompanha o inicio da trajetória artística de Lyz Parayzo, artista visual que através de suas obras e performances, coloca em discussão qual o espaço da arte em um corpo não binário provindo da periferia. Lyz, tem o corpo como principal suporte de trabalho e sua performatividade diária como plataforma de pesquisa revelando o descompasso entre o que se diz, o que se faz, o discurso e a prática. Pela falta de autorização, pela intromissão, pela inclusão não desejada, questionando a escola livre que não permite se libertar, a galeria de arte que não inclui o não vendável, o espaço institucional que assimila a transgressão desde que já incorporada pelo sistema.

Bate papo com realizadorxs.

CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS