15h – SESSÃO MARGINAL XII – Maternidades
Classificação: Livre
Duração: 1h16
Local: Teatro Correios Léo Garcia
Ana Parideira (AL)
Animação, 13′, Livre, 2024. Direção: Juliana Barretto.
Legenda Descritiva.
“Ana Parideira” narra a história de uma mulher adulta, que experimenta sua vida reprodutiva de forma inesperada: em vez de bebês, ela pare flores.
A Culpa é da Mãe (SE)
Documentário, 17′, Livre, 2025. Direção: Luciana Oliveira e Manoela Veloso Passos.
Libras.
Este filme é um convite a ouvir sobre experiências maternas, estas que são fundamentais para a manutenção da vida e também são constantemente invisibilizadas pelos julgamentos e cobranças sociais.
Mães (RJ)
Documentário, 22′, Livre, 2024. Direção: Bruna Aguiar.
Mães é um curta documental que retrata a jornada de casais de mulheres lésbicas que buscaram o sonho da maternidade. Através de relatos, o filme explora os desafios técnicos, legais e emocionais que essas mulheres enfrentaram ao decidirem se tornar mães.
Na Ponta dos Pés (SP)
Documentário, 23′, Livre, 2025. Direção: Giovanna Romano.
Legenda Descritiva.
Quando Fernanda e Andressa receberam o diagnóstico de autismo de seus filhos, Rafael e Martin, enfrentaram um futuro marcado por tratamentos invasivos e medos. Em busca de autonomia, elas encontram no óleo de cannabis uma chave para dar aos filhos a chance de sonhar e lutar por dignidade.
16h – SESSÃO MARGINAL XIII
Classificação: Livre
Duração: 1h16
Local: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – IFCS/UFRJ
Hipocondríaco (PB)
Ficção, 12′, Livre, 2025. Direção: Paulo Roberto e Heleno Florentino.
Legenda Descritiva.
Augusto e seus amigos brincam de polícia e ladrão nas ruas de Mangabeira quando se deparam com um cadáver em um terreno abandonado. Ele devaneia sobre os seus medos e a dura realidade da violência em lugares marginalizados, enquanto sua mãe, Vanessa, luta contra o seu medo da morte.
Nascida com a Manhã (ES)
Documentário, 21′, Livre, 2024. Direção: João Giry.
Legenda em Português.
Lúcia é uma mulher que traz luz para a vida de todos em sua família. Há mais de 40 anos ela cuida do filho mais novo José Leandro, que é PCD Neurodivergente, uma criança no corpo de um adulto. Ela alimenta, dá banho, bota pra dormir… Mas será que Lúcia consegue cuidar de si? Se divertir? Será que Lúcia consegue sonhar?
Marcos, o Errante (BA)
Documentário, 12′, Livre, 2025. Direção: Bruna Aguiar.
Legenda Descritiva e Libras.
Em Salvador, Marcos Pereira da Silva vive em situação de rua, mas sua história transcende a invisibilidade social. Através de suas reflexões poéticas e críticas contundentes, o filme acompanha uma noite na vida de Marcos, enquanto percorre bairros de elite da cidade. Um documentário humanista que ilumina a identidade de uma marginalidade, celebrando a resistência, a liberdade e a busca por dignidade em meio às desigualdades urbanas.
Gingas (RJ)
Documentário, 31′, Livre, 2023. Direção: Angela Donini.
Ballet e Capoeira tematizam esse episódio protagonizado por Laura e Geovana, duas jovens que fazem das suas atividades físicas um modo de expressar suas visões de si, do ser mulher e do mundo.
17h – SESSÃO MARGINAL XIV – Mulheres Negras
Classificação: 14 anos
Duração: 1h34
Local: Teatro Correios Léa Garcia
Se não fosse assim, não seria eu (ES)
Documentário, 18′, 14 anos, 2025. Direção: Maria Fabiola.
Legenda Descritiva.
Sueli canta e esquece da vida.
Diaspóricas 2 (GO)
Documentário, 75′, Livre, 2024. Direção: Ana Clara Gomes.
Legenda em Português.
A música brasileira é uma mulher negra e o encontro de mulheres em diáspora é capaz de ressignificar as opressões estruturais do racismo e do sexismo. As histórias das musicistas goianas Flávia Carolina, Kesyde Sheilla, Maximira Luciano e Inà Avessa se cruzam em um encontro musical e ancestral inédito para rememorar o passado e pensar um afrofuturo de possibilidade ao povo negro. Elas são terra, fogo e ar que, quando se encontram, se torna o movimento das águas para fazer fluir a vida por meio da música.
18h – SESSÃO MARGINAL XV – Cinema Indígena
Classificação: 12 anos
Duração: 1h17
Local: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – IFCS/UFRJ
O Descanso das Almas (CE)
Documentário, 25′, Livre, 2025. Direção: Coletivo Maria Piauí.
Legenda Descritiva.
O descanso das almas é o primeiro episódio da web-série ROMARIA DA ENCANTARIA, que busca compreender as práticas rituais e a territorialidade dos povos indígenas romeiros que protagonizaram movimentos de mobilidade espacial para Juazeiro do Norte/CE. Neste episódio, acompanhamos as histórias da família de Joedson Kariri , habitantes do bairro Horto e sua relação com a famosa árvore tamboril que habitava essa região e era conhecida como “o descanso das almas”.
Minha Câmera é Minha Flecha (SP)
Documentário, 18′, Livre, 2024. Direção: Natália Tupi, Co-direção: Guilherme Fascina.
Legenda em Português.
Richard Wera Mirim é um jovem Comunicador Indígena do Povo Guarani Mbya da Terra Indígena Jaraguá, território que ainda resiste às margens da Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo. O filme traz um pouco de sua trajetória, aliada à força do audiovisual e do uso das redes sociais na luta e resistência indígena. Mostra a câmera como uma flecha, uma ferramenta de comunicação poderosa, uma arma para registrar e retratar, com o olhar de quem vivencia a cultura, os conhecimentos, os territórios e demais aspectos dos povos originários pelo direito de existir.
Maira Porongyta – O Aviso do Céu (MT)
Ficção, 21′, Livre, 2025. Direção: Kujãesage Kaiabi / Coletivo Ema’ē Jeree.
Legenda em Português.
Itaarió, criador do mundo, convoca os deuses do povo Kaiabi para uma reunião no céu. A partir de um sonho profético do pajé Tuiaraiup Kaiabi, o filme traduz em linguagem cinematográfica uma mensagem ancestral de alerta: os sinais da destruição da Terra estão dados. Através da ficção inspirada na espiritualidade indígena, “Maira Porongyta – o aviso do céu” convida o espectador a refletir sobre o futuro climático da humanidade.
Estamos Vivos e Atentos: Mutirão Payayá (BA)
Documentário, 13′, Livre, 2024. Direção: Edilene Payayá, Sarah Payayá e Alejandro Zywica.
Legenda Descritiva e Libras.
O curtametragem mostra um mutirão no território indígena Payayá. O encontro não é apenas uma jornada de trabalho, senão que é uma comunião de troca de saberes, celebração da cultura, consagração do alimento e enfim, um evento social e espiritual de fortalecimento da comunidade.
Os Payayá foram considerados extintos por séculos, até algumas décadas atrás, quando descendentes de este povo originário do interior bahiano, emprenderam a epopéia da retomada da identidade e do território. A Re-Existência do povo Payayá é uma épica que deve ser contada e conhecida.